sábado, 27 de agosto de 2011

Curto espaço de análise sob lentes Leigas


Nunca podemos fazer a análise de um assunto sem entender todo seu contexto, mas também temos que compreender que ninguém é capaz de ver o quadro por completo, por mais sábio que se seja. Por isso como leigo quero expressar uma breve fala sobre os assuntos dados na aula de História sob lentes leigas, assim me considero. Então vamos em frente.
Sabemos que de início, na mesopotâmia surgiu todas as nações e que dali saiu Abraão que foi o precursor das três maiores religiões da humanidade: Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Foi de lá que os historiadores "liberais", (assim me refiro "liberais" sob a afirmação da Igreja), entenderam que foi fundada numa concha de retalhos de mitologias, as religiões que citei acima, todas elas na visão deles, são de uma mesma compreensão e se intitulam como entregues sob revelação dos profetas ou do Espírito, ou seja, pensam que elas são do imaginário humano devido as suas semelhanças com os mitos sumerianos, babilônicos e outros. Os liberais expressam sua visão aparentemente lógica de que somos inventores da cultura religiosa, que Israel não passa de mais uma nação com seu credo e revelação inspirada, diante de um enorme número de outras nações com suas revelações. Essa é uma suposição que não tem firmeza diante do cumprimento das profecias sobre a vinda de Cristo dita pelos Profetas Israelitas. Sabemos que Cristo veio e que inúmeros historiadores falaram dele, um exemplo é Josefo. Também sabemos que Cristo apareceu ressurreto a 500 pessoas, e essas pessoas relataram que o viram, isso é expresso nas escrituras, não se pode duvidar de um manuscrito comprovado, e nem julga-lo sob o prima da ciência, pois um fato histórico não pode ser analisado num laboratório, não pode ser repetido, o fato tem que ser analisado pela manuscritologia, arqueologia, contexto histórico, testemunhas e etc. As pessoas que viram o Cristo confirmaram sua existência e ressurreição, pois a carta de Paulo foi escrita quando muitos deles estavam vivos e lúcidos, a não ser que 500 pessoas estejam sob enfeito de narcóticos, ou que Paulo também tenha cometido um ato insano deixando sua cidadania Romana, seu conforto de Judeu no sinédrio, sua autoridade de perseguir cristãos, para seguir uma falácia não comprovada, querendo ser perseguido, depois martirizado. Realmente seria muita ignorância dele.
Assim, podemos dizer que a fé de crer numa inspiração bíblica, nas profecias e em um Cristo que salva, não é algo irracional e desprovido de sanidade, sim de um ato de fé racional e lógico, como expressei no texto. A não ser que se utilizem do argumento que a fé não pode ser explicada pela razão. Certo, mas eu pergunto: dizer que a fé não pode ser explicada pela razão, não é uma tentativa de explica-la racionalmente e de defini-la logicamente? esse é um argumento auto-refutável, logo, não válido.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Respeito no Caldeirão Cultural


Estive pensando num tema que é bem complexo de se falar e de se cumprir. O assunto é a tolerância e o respeito sob o pano de fundo Cultural atual. Esse tema é bem abordado hoje em dia e não pretendo aqui fazer uma análise exaustiva do mesmo, mas podemos começar falando sobre a cultura, que é algo preponderante do ser humano: o ato de criar, de ter normas, conceitos, de formar uma sociedade e etc.
O conceito de Cultura é algo visto na história de todo o mundo conhecido. Podemos citar o Apóstolo Paulo que na carta aos Romanos afirmou que os fortes deveriam suportar e respeitar os que tinham uma cultura de comer legumes e se abstinham da carne (não comiam), também falou sobre a tolerância aos que guardavam dias e etc, tudo isso para não haver brigas e contendas entre as pessoas. Outro exemplo anterior foi Alexandre o Grande que tinha a visão do Helenismo, onde todas as culturas de outros povos deveriam conviver em harmonia no mesmo espaço, ele trouxe até alguns dos líderes conquistados para a estrutura de governo de seu império, querendo assim, criar um grande estado multiétnico (Com vários povos). Antes de Alexandre havia ainda Ciro Rei da Pérsia, que serviu de inspiração ao próprio Alexandre, onde ao estabelecer seu governo em outros povos, não exterminava a cultura do povo, até colocando os derrotados em cargos administrativos, convencendo os povos de que era melhor estar em baixo dos Persas do que contra eles, ou independentes. Ciro deixava que eles continuassem seu legado na religião, chegando até a libertar os judeus quando conquistou a Babilônia, tal era a sua generosidade. Relatei tudo isso para mostrar que também hoje, vivemos num caldeirão cultural onde existe desde a música elitizada até a da camada mais pobre, onde se mostram um leque de várias religiões e doutrinas, que devem ser respeitadas, mesmo cada um tendo a sua.
Observei isso a tempos atrás e vim ponderando esse assunto na caminhada com um amigo chamado Luan, vinhamos conversando sobre a cultura e durante o trajeto pudemos experimentar essa multiculturalidade, pois na faculdade existem grandes amigos nossos que são ateus, mas que convivem conosco com muita harmonia. No ônibus que vinhamos também observamos um jovem escutando uma espécie de funk meio Pernambucano, e ao descer vi uma igreja evangélica que uma mulher estava de pé meio que profetizando num desces cultos de oração, algo que para outras igrejas soa até Herético, ou erro. Que loucura rs, são muitos contrastes num lugar só. Em suma, acho engraçado como queremos impor nossos conceitos e cultura aos outros, nosso gosto musical, nossa roupa, nosso modo de pensar e etc, falo de impor como algo errado, pois creio que devemos expor o que cremos. Muitos acham que sua verdade é melhor que a de todos, e desrespeitam qualquer um, não estou querendo pregar aqui um relativismo, pois acredito que a verdade é una, ou seja, uma só e que existe a verdade verdadeira rs, como falei a uma Professora de sociologia. Contudo, quero que não abandonemos nossos conceitos, a não ser que eles se mostrem equivocados, devemos buscar o equilíbrio como Paulo, Alexandre, Ciro e não um radicalismo louco, onde fechamos nossos ouvidos para qualquer conceito. Tudo deve ser analisado e retido o que é bom, sem que negociemos os pontos principais da nossa crença ou doutrina. O caldeirão cultural é bonito de se ver, porque todos se acham certos e trazem sua carga de ensino da vida e dos livros. No fim, veremos quem tem razão rs, e até lá, devemos nos respeitar e conviver.