segunda-feira, 25 de junho de 2012

A justiça pelo povo ou pelos mensaleiros?

 

     Enfim, parece que o julgamento do mensalão vai acontecer. O ministro revisor do processo, Ricardo Lewandowski, entregou seu voto ao STF na semana que passou. Após sete anos de espera, a sociedade brasileira terá o direito legal de identificar atores daquele que é um dos maiores, se não o maior, caso de corrupção da história política brasileira.
   No entanto, esse texto abre espaço para um fato no mínimo curioso envolvendo a vida pessoal do ministro revisor do STF. Trata-se do fato da mãe do magistrado morar na rua da ex-primeira dama Marisa Letícia, esposa de Lula, e dessas manterem estreitas relações. Não quero com isso indagar, irresponsavelmente, que esta relação está sendo usada por Lula com o intuito de influenciar a votação do relator. Mas, devido aos  últimos fatos protagonizados pelo mesmo, não nego que fico apreensivo com tal coincidência. 
    Já ficou evidente as manobras, custe o que custar, praticadas pelo ex-presidente petista afim de adiar o julgamento. Lula chegou a ser acusado pelo também ministro do supremo, Gilmar Mendes, de chantagem, sugerindo blindagem política na CPI do cachoeira em troca do adiamento do julgamento. Mas o que mais me deixa encucado nesse contexto, é que as páginas do processo está com o revisor no período de seis meses, com o agravante deste possuir em seu gabinete 5 recepcionista, 1 assistente administrativo, 3 técnicos em secretariado, 1 chefe de gabinete, 1 procurador federal, 4 técnicos judiciários e 17 analistas judiciários. Por que então tanta demora? 
      Finalizando eu  tento responder a pergunta feita acima com outro agravantel: Vossa excelência, o ministro Lewandowiski, foi indicado, talvez pela relação exposta no texto, por Lula, coincidentemente em 2006, um ano  após a plotagem do mensalão. Será mais uma Pizza em nossa história?! Só nos resta "a espera de um milagre": a punição de mensaleiros com total imparcialidade do indicado por Lula. 






quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ordem e progresso sob a perspectiva sociológica.

Na sociedade sempre existiram os que defenderam a liberdade de ação na esfera econômica, e os que queriam um maior controle da economia sob os moldes de um coletivismo estatal, tentando fomentar a igualdade nas sociedades. Dentro dessa linha de raciocínio fica claro que numa análise rasa, os defensores da liberdade na economia “Os chamados liberais” das escolas Austríacas tiveram vantagem e trouxeram um excepcional progresso à sociedade, isto mesmo dentro de varias crises, exemplo: o crash da bolsa de Nova Iorque. O regresso sempre se mostrava no intervencionismo estatal perante a economia, o chamado socialismo. Em meio a esse debate de liberdade x Igualdade, fica a impressão de que não há como ter progresso que vem de uma liberdade econômica sem que as esferas da ordem sejam quebradas, ou seja, não há como ter ordem e progresso ao mesmo tempo. As sociedades são movidas pela economia, se a mesma recebe uma carga ordenada de intervenções estatais para promover a igualdade, ocorrerá um travamento e até um retrocesso econômico, logo, alguns moderados chamados de socialdemocratas argumentarão que é possível em virtude das atuais crises econômicas mundiais existir um modelo econômico mesclado, onde não ocorram estados gigantescos, nem um liberalismo extremado. Diante desses argumentos, não se pode definir um modelo econômico perfeito, onde ocorram o progresso livre da economia e uma igualdade que é fundamentada na intervenção estatal, trazendo uma ordem nas esferas econômicas. Resta como foi dito no parágrafo anterior, a esperança dos partidos de centro esquerda que prometem intervenções estatais na economia, e um liberalismo econômico moderado que deixa enxertos de capital nas camadas inferiores da sociedade. Assim, teríamos a realização do sonho em que verdades antagônicas: Ordem e progresso estariam interligados para o bem estar social.