quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ordem e progresso sob a perspectiva sociológica.

Na sociedade sempre existiram os que defenderam a liberdade de ação na esfera econômica, e os que queriam um maior controle da economia sob os moldes de um coletivismo estatal, tentando fomentar a igualdade nas sociedades. Dentro dessa linha de raciocínio fica claro que numa análise rasa, os defensores da liberdade na economia “Os chamados liberais” das escolas Austríacas tiveram vantagem e trouxeram um excepcional progresso à sociedade, isto mesmo dentro de varias crises, exemplo: o crash da bolsa de Nova Iorque. O regresso sempre se mostrava no intervencionismo estatal perante a economia, o chamado socialismo. Em meio a esse debate de liberdade x Igualdade, fica a impressão de que não há como ter progresso que vem de uma liberdade econômica sem que as esferas da ordem sejam quebradas, ou seja, não há como ter ordem e progresso ao mesmo tempo. As sociedades são movidas pela economia, se a mesma recebe uma carga ordenada de intervenções estatais para promover a igualdade, ocorrerá um travamento e até um retrocesso econômico, logo, alguns moderados chamados de socialdemocratas argumentarão que é possível em virtude das atuais crises econômicas mundiais existir um modelo econômico mesclado, onde não ocorram estados gigantescos, nem um liberalismo extremado. Diante desses argumentos, não se pode definir um modelo econômico perfeito, onde ocorram o progresso livre da economia e uma igualdade que é fundamentada na intervenção estatal, trazendo uma ordem nas esferas econômicas. Resta como foi dito no parágrafo anterior, a esperança dos partidos de centro esquerda que prometem intervenções estatais na economia, e um liberalismo econômico moderado que deixa enxertos de capital nas camadas inferiores da sociedade. Assim, teríamos a realização do sonho em que verdades antagônicas: Ordem e progresso estariam interligados para o bem estar social.

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