sábado, 18 de junho de 2011

A difícil missão de mudar um paradigma!

É muito complicado abordar o tema que tentarei expor, mas quero abordar. A sociedade está repleta de situações novas que colocam em risco os paradigmas que já foram impostos por outras gerações. Alguns desses paradigmas, de fato, são passíveis de discussões para um eventual melhora de convivência em âmbitos sociais. Mas também é fato que outros já pertencem ao nosso cotidiano e servem para a organização social.
 Onde eu quero chegar? Chegarei já. Bem, vejamos, hoje ao voltar do curso de inglês com minha namorada, presenciei um casal homossexual sentado ao nosso lado no ônibus. Até aí nenhum problema. Tenho vários amigos homossexuais inteligentíssimos e que carregam a ética consigo. O problema começou quando um senhor subiu no ônibus e sentou no banco atrás do casal, quer dizer, o problema começou quando esse casal começou a trocar carícias e beijos NA BOCA.  Eu até achei normal pelo que já vi, mas vamos analisar o que o senhor viu. Viu todos seus paradigmas, criados na sua juventude, serem quebrados. Viu todos os conselhos que seu pai o ensinou sobre postura serem jogados por terra.  Mas isso também não seria um tipo de discriminação? O fato de o senhor ser colocado em uma situação  jamais vivenciada em toda sua vida, também não se enquadra como discriminação? Sim. Na minha insignificante opinião SIM!
Para mudarmos paradigmas, temos que entender que existe na sociedade pessoas que já se acostumaram com outros paradigmas.  Então, para se impor um um novo conceito, substituindo outro, temos que esperar que essa geração esteja adaptada e preparada para essa mudança.  Eu tenho embasamento suficiente  para ver pessoas do mesmo sexo namorando eml ocais públicos e achar normal, Mas um idoso teria esse embasamento?  Convenhamos, não tem.
Sei que alguns podem interpretar meu texto como discriminação. Mas não é! O que eu quero de fato passar, é que o respeito tem que pertencer a qualquer grupo e qualquer movimento. Os valores hoje podem não ter sido os valores de ontem.
Sou a favor que debates sejam realizados sobre a aceitação de diversos tipos de comportamento em locais públicos e da criação de certos direitos para essa parcela da população como o CDH e o PNDH. Mas é preciso que o respeito a todos os membros da sociedade, incluindo os idosos, sejam preservados. Não podemos aceitar a iniciativa de alguns políticos que buscam interesses políticos para lutar por determinados movimentos sociais em busca de reeleição. Com todo respeito a todos os movimentos, pois estamos numa democracia. Mas temos que debater de forma consciente e não com interesses.
Segue abaixo um vídeo que mostra a difícil missão de mudar paradigmas.

Um comentário:

  1. É cara, viver nesse caldeirão cultural é complexo e também uma missão difícil, porque cada um de nós vem com uma carga de ideias, logo, ao vermos qualquer situação que não se enquadra em nossos pressupostos, traz um choque cultural. Creio que nunca será resolvido isso, até mesmo com tentativas de criminalizar qualquer palavra de opinião quanto ao próximo.Vejo que essas possíveis leis podem causar superioridade de grupos e não igualdade como pensam alguns!

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