quarta-feira, 22 de junho de 2011

A opressão cria pensadores!

 

 Estive lendo alguns textos sobre ditaduras e opressões realizadas em vários países, e atentei para os grandes pensadores que surgem nessas ocasiões. São muitos. É fato que essas situações causam, em várias pessoas, a necessidade de pensar um modo de mudar o sistema em vigência. Na ditadura brasileira temos exemplos que foram influenciados por conta do amordaçamento da sociedade e da opressão sofrida.  Jô Soares, Caetano Veloso, Cazuza, Renato Russo, Chico Buarque, e várias outras personalidades são exemplos dessa necessidade.
Atualmente, vemos poucas personalidades marcantes surgirem, eu disse “poucas”. É evidente que surgem algumas. Mas também é fato que uma grande gama de personalidades, que marcam a trajetória da história humana, surgem em situações de adversidades.
Exemplos dessas personalidades, Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Malcolm X, e vários outros surgiram em meio a um regime totalitário, arbitrário e/ou preconceituoso. Na democracia, não existe uma eminente necessidade de pensamento, e vemos estudiosos se preocuparem com elementos superficiais, como estudos de personalidades, a indústria da beleza, etc.
Talvez seja por isso que seja tão apaixonante, para o historiador, estudar essas figuras, que  apareceram em todas civilizações carregadas de arbitrariedades. A França, no período da revolução, onde surgiram figuras com Robespierre e posteriormente Napoleão Bonaparte, a Inglaterra no feudalismo com as fantasiosas aventuras de Robin Hood, ou Roma com Espártaco na liderança de 100 mil escravos.
Mas creio caro leitor, que é melhor viver nessa sociedade “pseudodemocrática”, e estudar sobre essas mentes brilhantes, do que viver debaixo de injustiças e mordaças.  
Para  terminar este artigo, vou abrir uma polêmica.Vocês gostariam de ser da geração da Legião Urbana, influenciados por uma mordaça, ou da geração de Restart, que possui liberdade para compor qualquer letra, e só compõe coisinhas de amor? 

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